quinta-feira, 19 de julho de 2012

Segundo dia - parte 1

Começamos o passeio de sexta-feira pelos arredores da Plaza Independencia, da Puerta de La Ciudadela, da Plaza Fabini ou del Entrevero e começamos a caminhar pela Ciudad Vieja.

E mais uma vez eu repito: Me Encanta Montevideo!

Andar pelas ruas por lá é algo que realmente me deixa feliz.

(Palacio del Gobierno, Plaza del Entrevero, Teatro Solís)

Enquanto tirávamos fotos no monumento do Artigas na Plaza Independencia, um senhor simpático que estava panfletando nos abordou e perguntou se já havíamos visitado o Museu do Palacio del Gobierno. Como não conhecíamos, ele nos conduziu à frente do prédio, ao lado da praça e nos disse que podíamos visitar, mas fotos só eram permitidas nas escadas. Lá dentro não pode!

O Palacio Estévez ou Palacio del Gobierno (foi sede de governo até 1985) ou Edificio José Artigas (nome oficial dado em 2009), sedia um museu riquíssimo desde 1999 em artefatos que contam toda a história de todos os governos que o país já teve. O que me fascina é o respeito e o orgulho que eles tem de sua história. São extremamente patriotas!


De lá seguimos para o Teatro Solis. Fizemos uma visita guiada em português e conhecemos peculiaridades do local. É lindo! Um verdadeiro monumento à arte.

Almoçamos na Peatonal Sarandí, num restaurante de esquina que oferecia um prato feito (carne+fritas+arroz+salada) + 1 Pilsen de 960 mL por 167 Pesos por pessoa (mais ou menos 17 reais pra cada um). Acabamos dividindo uma torta de sorvete de café e chocolate como sobremesa, mais cafezinhos. Gastamos uns 50 reais.

De lá, fomos dar mais uma caminhada pela Ciudad Vieja e chegamos ao Palacio Taranco. Já falei que se eu fosse bem rica, eu moraria em Montevidéu?



Pois era nesse lugar que eu iria morar! O palácio de princesa dos meu sonhos mais românticos!

De lá, voltamos para o hostel pra descansar pois tínhamos planos para o final da tarde e para a noite.

Outra hora eu conto!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O primeiro dia

Nosso primeiro dia de passeio começou geladíssimo. Estava marcando 5°C às 9h, mas acordamos às 8h, tomamos um café da manhã delicioso e reforçado, lavamos nossa louça (hostel é assim, rapaziada! Mas a água era aquecida.) e partimos para o bate-pernas futebolístico.

(simples e gostoso: leite quente e gelado, iogurte, suco, chocolate em pó delicioso, cereais,
2 tipos de pães, geléias, dulce de leche, manteiga, laranja, maçã...)

Partimos da 18 de Julio, mais ou menos na altura da Plaza Cagancha e rumamos em direção ao Estadio Centenario. Caminhar pelas ruas de Montevidéu foi, pra nós, sobretudo um prazer. Olhar as vitrines das lojas, observar as pessoas realizando suas atividades comuns de uma quinta-feira de inverno é realmente uma sensação indescritível. Estar em um país tão pertinho e absorver sua cultura de forma anônima fez com que a gente se sentisse quase em casa. Estávamos nos tornando parte dos cenários.

Ao final da 18 de Julio, depois de passar por prédios da Universidad de la República, pela Intendencia Municipal, chegamos ao Obelisco a los Constituyentes de 1830.

Então, depois de passar pelo Parque Batlle, chegamos ao Estádio:


(desta vez o Museo del Fútbol estava aberto - pagamos 100 pesos 
para visitar o museu e ter acesso ao estádio- eu de Grêmio, 
com a faixa do meu Peñarol; o Rafa com cachecol do Uruguai)

De lá, passamos pelo outro lado do Parque, e passamos pelo Monumento a los Campeones Mundiales y Olímpicos e pelo  Monumento La Carreta, um dos pontos mais conhecidos da cidade.
E então fomos almoçar no Shopping Tres Cruces junto ao terminal rodoviário de Montevidéu. Escolhemos um dos pratos da mais típica lanchonete uruguaia, o La Pasiva. Pedmos os combo milanesa al pan + coca-cola + alfajor artesanal. Nada light, mas tínhamos uma cota de grana pra gastar por dia e não queríamos sair gastando logo na primeira refeição. Saiu 640 pesos pra cada um.


(Nós aos pés da Jules Rimet erguida pelos campeões; La Carreta;
un chanchito; o almoço indecorosamente calórico e a sobremesa absolutamente deliciosa)


Depois do almoço "leve", partimos pra segunda parte do passeio futebolístico a pé, rumo ao estádio do Club Nacional de Football, El Gran Parque Central.

Falei pra vocês que adoramos futebol? Em Porto Alegre, ambos somos gremistas; vamos a todos os jogos no estádio. Quanto a clubes uruguaios e argentinos somos rivais. Na Argentina, ele simpatiza com o River e eu com o Boca; no Uruguai, sou Peñarol e ele Nacional. O Peñarol disputa as partidas oficiais no Centenario, já que não tem estádio nas condições oficiais necessárias (só pra treino). O Nacional tem o Gran Parque, que é pequeno, mas bem bonitinho.

(Tem elevador, gente! E camarotes personalizáveis, decoração por conta do locatário, 
alguns com  TVs, frigobares, pia, microondas, cafeteiras, quadros, camisas autografadas... 
O gramado estava coberto pra proteger do frio. E o Rafa com a touca do Nacional)

Voltamos ao hotel, mas antes passamos no Tata (principal rede de supermercados da capital uruguaia) e pegamos um vinho (caixa tetrapack de 1L, bem baratinho - vinhos uruguaios são bons e baratíssimos), sanduíches e água para nosso jantar. Comemos e descansamos depois do banho.

Mas tinha a noite! Alguns amigos uruguaios tinham me indicado conhecer o Fun Fun  da outra vez, mas acabamos não indo. Então eu pesquisei na internet que a melhor noite para ir e era quinta-feira. Bora lá, então?

O bar Fun Fun foi fundado em 1895. Por ele já passaram celebridades de todo o mundo, mas seu frequentador mais ilustre era um tal de Carlos Gardel, conhecem? Contam por lá que o homem se debruçava pelo balcão que ainda existe! Tem fotos dele e de outros tantos pelas paredes e a decoração do lugar é muito peculiar e interessante. O bar não funciona mais no local de fundação, mas foi transferido a outro prédio, mantendo a decoração e a singularidade. A administração já está na quarta geração (sempre na mesma família).

(Tango, Patricia, bocaditos, Marquisio e Uvita!)

A noite iniciou com um bom Tango - uma senhora afinadíssima e um maestro impecável ao violão;
Bebemos Patricia, a cerveja mais gostosa do Uruguai e fizemos uma "boquinha", já que o jantar foi levíssimo. Cmemos uma tábua com queijo, nuggets, rolinho tipo-primavera, fritas e grisinis.

Na segunda parte, o show foi com Fabián Marquisio e banda - irreverência e um estilo sem igual, parecido com Fito Paez em alguns momentos; ficamos tão fãs que compramos os dois CDs do cara lá mesmo e, atualmente, nos correspondemos com ele via facebook .

Por fim, experimentamos a bebida cuja fórmula foi desenvolvida no Fun Fun e até hoje permanece em segredo: Uvita. Uma espécie de licor adocicado. Gostosinho, mas só para experimentar mesmo. Me lembrou Amaretto. Uma coisa é certa: ambos temos saudade dessa noite!

Após, fomos ao hotel para descansar até o dia seguinte. A programação estava toda agendada.

PS: Nossa, faz quase um ano que abandonei aqui por razões bem pessoais e doloridas. Semana passada fez um ano que voltamos, mas não esqueço de um só detalhe dessa viagem inesquecível. Voltei pra terminar de terminar de contar nossos dias nesta cidade que tanto amamos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Ida e a Chegada 2011


O nosso voo de ida, previsto para as 23h58 atrasou um pouco e ficamos nos fotografando antes de partir... Era a ansiedade, meu povo! Apesar do atraso, foi agradável porque não tinha muita gente no avião. Bastante espaço e silêncio.

Chegamos ao Aeropuerto de Carrasco quase 2h da madruga. A noite estava fria, mas o aquecimento do aeroporto deu até calor durante a espera pelos trâmites da migração. Depois, pegamos as malas e rumamos para o táxi. Já tínhamos a informação de que o táxi do aeroporto ao centro era extremanete caro. Mas a distância é consideravelmente grande e com bandeira 2 (ou o que equivale) na madrugada, eu acho que se torna justo. 

Além disso, o carro que pegamos era bom (uma Mercedes Benz Wagon) e quentinho e o motorista, muito discreto, pegou as informações de endereço e ficou caladinho até o final da viagem. Só abriu a boca mesmo pra dar a facada  o preço: 960 pesos uruguaios (tipo R$ 96,00). Tá, tínhamos separado essa grana já antes de sair de Porto Alegre.

Ao chegar ao centro, no El Viajero Downtown lá pelas 3h da madruga, fomos gentilmente recebidos pelo Gabi que simpaticamente nos passou as coordenadas básicas e nos dirigiu ao nosso quarto com palavras tipo: "Mañana hablamos más porque ahora ustedes deben estar cansados y queriendo do dormir." Chegamos aos aposentos e o aquecedor estava até ligado já!

A casa é antiga e as aberturas também, achei um charme. Tudo muito organizado, bonitinho, limpinho: edredon novo, travesseiros novos e muito confortáveis, toalhas e lençóis branquíssimos. Chuveiro e torneira com aquecimento. No banheiro, tem cortina no chuveiro, mas bem limpa e transparente. Pra melhorar, só se tivesse uma banheira bem vintage...


Uma graça as embalagens de shampoo e condicionador e os avisos úteis em inglês e espanhol espalhados pelo quarto. Mais delicadeza da gerência do hostel: um cartãozinho de boas vindas e duas balas de doce de leite deliciosas na cabeceira da cama.

Nosso quarto era de frente no segundo andar, mas nem havia muito barulho na rua. Moro na Cidade Baixa (bairro boêmio) em Porto Alegre. No segundo andar de uma das principais ruas. Já estamos acostumados, portanto, com barulhos noturnos, mas lá definitivamente não havia barulho incômodo na rua pela noite. E no hostel tampouco. Bem tranquilo para descansar.

Preciso dizer que um cobertor térmico uruguaio tem seu valor? Por baixo do edredon havia um. E por causa dele, o aquecedor nunca mais foi usado. Rsss... Tivemos um resto de noite com sono pesado (mas muito confortável) para encarar o primeiro passeio logo de manhã!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Antes da partida 2011

Algumas providências obviamente foram tomadas antes de viajar. As principais diziam respeito a passagens, hospedagens, moeda...


Compramos passagem pela Gol. Optamos pela companhia por ter um vôo direto Porto Alegre-Montevidéu, pelo preço e também pelo horário. Para não perdermos nenhum dia, escolhemos no vôo das 23h58.  O valor total da viagem foi de R$ 551,33 para cada um, ida e volta com taxas de embarque.



A hospedagem foi decidida por três critérios: conforto, localização e preço. Havíamos escolhido um hostel, porém na hora da reserva, descobrimos que não havia acomodação disponível em quarto de casal para nossas datas. Então uma amiga sugeriu o Booking.com. Lá tu podes colocar teus critérios e o site faz uma busca, resultando em várias opções. O interessante é poder ler opiniões de quem já se hospedou no local. A reserva é feita pelo próprio site de modo muito fácil e rápido. E é um sistema que vale pra vários lugares do mundo todo. Só colocar onde quer ir, qual o nível de conforto, a localização e quanto quer pagar e o site te direciona para os locais de hospedagem.


Escolhemos o El Viajero Donwtown Hostel, onde reservamos uma suíte doble com cama de casal. As 4 noites saíram U$190, com direito a serviço de quarto e café da manhã. Ótimo preço. Muito bem localizado também.


A moeda nós optamos por comprá-la aqui no Brasil mesmo. Mais uma vez utilizei o serviço da Cotação. Pela facilidade e pra não ter que viajar com reais e trocar por lá. Além disso, chegaríamos lá na madrugada e teríamos que ter dólares para pagar o hostel (o acerto é na chegada) e para pagar o transporte do aeroporto até o centro. Por isso, compramos a moeda que gastaríamos durante a viagem. Para os excedentes e eventualidades, levamos o cartão de crédito internacional, devidamente desbloqueado. 
IMPORTANTE: se faz muito tempo que tu não viajas para fora do país e não usas teu cartão internacional, dá uma passada no banco e autoriza o uso dele durante a viagem. Eu achava que a validade do meu era a mesma do meu cartão e ele nem estava mais habilitado! Além disso, é bom avisar o banco ou a operadora de cartão que vais viajar, para que eles não desconfiem de roubo e bloqueiem alguma operação (pagamento ou saque).

Também é bom dar uma olhada na previsão do tempo alguns poucos dias antes de partir. Eu fiz uma média de três dos principais sites que fazem previsões e decidi que não choveria. Por isso, nada de guarda-chuva!


E então... e só fazer a mala! Tomei base neste post aqui, com dicas devidamente editadas pela Ana Paula Pedras de uma postagem do blog Chata de Galocha (Lu Ferreira).

Fui...



quarta-feira, 6 de julho de 2011

2008 - Dia 4:

Domingo

A ideia era não dormir até o café da manhã (às 7h15), e dormir depois de arrumar as malas, já que teríamos que sair às 12h. Lógico que adormecemos, descemos pro café mais tarde com cara de ressaca. Pois não é que lá tinha UM TIME DE FUTEBOL inteiro tomando café também. E nós com roupa de balada, maquiagem no queixo e acabadas!

Voltamos, dormimos mais um pouco, arrumamos as malas e descemos pra fechar a conta. Deixamos os nossos pertences em uma sala que a recepção ofereceu e fomos almoçar no La Pasiva, novamente.


Estava tendo uma etapa de uma competição de ciclismo importante no país (talvez o Campeonato Uruguaio de Ciclismo de Rua?) que passava pela 18 de Julio e então a rua estava lotada de gente.  A pista era a própria rua. Vimos, inclusive, uma coisa que nos pareceu ser a chegada. Pois logo após, a multidão dispersou. 

Depois do almoço, esperamos na recepção até nosso transfer chegar. E tinha ciclistas hospedados no hotel também. Um baita movimento na entrada e nós, de ressaca, jogados literalmente nos sofás do saguão. Hahahaha.

Quando o tiozinho da van chegou, colocamos as malas, efetuamos o pagamento dele (era só na volta) e rumamos para o aeroporto. Ele falava sem parar e nós nem prestávamos atenção. O casal de paulistas falava com ele e nós só ríamos da nossa sequela. 

No aeroporto, tratamos de pagar a taxa de embarque (cerca de U$ 30) e despachar logo a bagagem para podermos ir ao Dutyfree gastar o que nos restou de pesos uruguaios e dólares (não sobrou muito). Perfumes e chocolates. Voltamos à Porto Alegre no final da tarde de domingo cheios de histórias pra contar e fotos para descarregar. 

E eu voltei com um enorme gosto de quero-mais!

terça-feira, 5 de julho de 2011

2008 - Dia 3:



Sábado

Café da manhã e rua, novamente. O objetivo do dia era o almoço no Mercado del Puerto e o passeio (sempre a pé) pela Ciudad Vieja. Passamos pelo Theatro Solís (entramos, tiramos fotos), pela Plaza da Independencia e Mausoléu do Gen. Artigas.


Adentramos a Ciudad Vieja em direção à Catedral, onde havia uma feira de antiguidades na praça em frente. Depois, seguimos em direção ao Mercado passando por várias praças, com fontes e monumentos belíssimos, além de prédios com arquiteturas antigas fantásticas.



Como era sábado, tudo fechado. Nem sei o nome da maior parte das coisas que vi. Mas posso afirmar que, pra mim, foi a parte mais bonita do passeio. Pra ter uma noção, só chegamos ao Mercado perto das 16h. Lotado. Muita gente almoçando ainda. Famílias, grupos, muito barulho e risadas. Me senti num galpão ou num CTG em almoço de 20 de Setembro. Muito, muito, muito bom. Principalmente o cheiro das carnes assando. Não só o cheiro é fascinante, mas a visão que elas propiciam. 

Sentamos em um dos muitos restaurantes e escolhemos os cortes para comer. Nada de parrillada completa, não. Comer glândulas e vísceras não é pro meu paladar. Escolhemos os tradicionais Entrecot, Asado en tiras, Chorizo, Queso Parrillero, Pimentón... e cerveja! Lembro de ter gastado cerca de R$ 30.

(Na foto de cima um 'daqui a 40 anos e agora' na frente da La Cigale. Prevemos nosso futuro!
 Embaixo, feirinha do Mercado del Puerto e El Perro, mí amigo)

Voltamos bêbados rindo e tirando fotos pela Ciudad Vieja, como se estivéssemos nas ruas da cidade onde crescemos. Cada um na sua cidade do interior de origem. Em um dado momento a guia estava perdida e nem nos demos por conta. Só depois de ela dizer: "Ah... agora sei onde estamos!". E voltamos para o hotel para dormir um pouco antes jantar no La Pasiva e da última balada da viagem.


Acordamos, jantamos e voltamos ao Pony Pisador. Era muito mais a nossa cara. Nesta noite tiramos fotos com 'novos amigos', conversamos EM ESPANHOL com o DJ, rimos de umas moças que entraram no bar com uns pênis de cartolina na testa, que o nosso novo amigo DJ explicou se tratar de uma despedida de solteira. E a Lu ainda achou um híbrido de Fito Paez com Albert Einstein e tirou foto! Depois, voltamos 'bem felizes', dançando pela Plaza da Independencia (sobre o Mausoléu do Gen. Artigas, inclusive). Ah, se o Artigas falasse... Nos deportavam na hora!


Vimos um aglomerado de pessoas no que parecia a porta de um bar lotado e corremos pra ver qual era. Era uma boate gay, não lembro o nome (mas era perto da Plaza Independencia, pois enxergamos dali). Fomos muito bem recebidas pelos meninos e por uma Drag que estavam na frente, era final da festa. O Alemão se encarregou de registrar em fotos o encontro, meio contrariado. Depois de lá, fomos pra uma carrocinha de panchos e chivitos que havia lá perto (tem várias pelas ruas) - bem fim de noite - porque uma das meninas estava com fome. Alguns deles foram conosco, conversando e muito simpáticos. 

Voltamos ao hotel muito cansados e beeeem mais tarde do que nas noites anteriores, mas valeu muito a pena.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

2008 - Dia 2:

Sexta-feira (Santa)

Acordamos cedito e já fomos para o café da manhã. Daí, pernas pra que te quero. Nosso objetivo era conhecer o Estádio Centenário, um templo do futebol mundial. Caminhamos pela 18 de Julio em direção ao dito cujo. No caminho, minha saga era conseguir um jornal para ler as notícias. Mas tudo estava fechado. Feriado. Nem tem jornais nos feriados lá, pelo jeito! 


Passamos por prédios antigos que depois descobrimos ser da Escuela de Artes da Universidad de la República,  do Banco República e outros até chegar ao Obelisco, na Bulevar General Artigas. À esquerda fica o Terminal Tres Cruces, mas nosso destino era à frente. Por isso, adentramos a Av. Dr. L. de Morquio até o Parque Batlle em que o Estádio se encontra. Lá existe o Museo del Fútbol, que estava fechado por conta do feriado, obviamente. Tiramos fotos ao redor, nos vãos dos portões e depois, fomos almoçar. 

Escolhemos um lugarzinho simpático, em alguma esquina da 18 de Julio e pedimos pizza de queijo, pois não comemos carne na sexta da Paixão (coisas de católicos e seus amigos). O preço foi mais ou menos o de sempre. A pizza enorme, sobrou. E olha que eu amo pizza e o queijo deles é demais. 

Dali, nos informamos sobre um ônibus que nos levasse ao Parque Rodó e às Ramblas. Entendemos mais ou menos, entramos num ônibus e descemos na metade do caminho, com o nosso mapa. Caminhamos bastante até chegar no dito parque, mas vimos e registramos muita coisa bonita até lá, incluindo o Edifício do Mercosul. Mas a vista valeu a pena! Ficamos lá até descansar as pernas. Mais fotos e risadas. E voltamos também de ônibus para perto do Hotel. Desta vez fomos até o destino DENTRO do ônibus. Hehehe.




Antes de voltar ao hotel, demos a paradinha básica na sorveteria La Cigale (sorvete sabor "Ferrero Rocher" todo santo dia). Mais uma vez: banho, jantar, cervejas e rua. Só que na sexta fomos ao Almodóbarna Rincón, perpendicular à Bartolomé Mitre - não achei o link, mas pelo endereço não existe mais, há outro 'boliche' no lugar. Lá tocava rock, eletrônica e pop. O ambiente era beeem maior que o Pony. Menos aconchegante, eu diria. O povo era mais 'patricinho', mas o lugar era bacana e bonito. 


Pagamos o equivalente a duas cervejas pra entrar (lembrando que todas as cervejas mencionadas aqui são de 960mL), que bebemos lá dentro. Voltamos pro hotel mais ou menos no mesmo horário da noite anterior e nas mesmas condições. Rss.